26/03/2009

Campanha de Solidariedade

Caros Amigos

No concelho do Sabugal podemos encontrar um pequeno lugar que hoje conta com pouco mais de 200 habitantes mas que significa muito para todos nós. Falo obviamente da nossa Nave.

Já tenho a minha vida estabelecida a mais de 300 kilómetros de distância, mas os laços que me unem a esta terra jamais desaparecerão, não fosse este o lugar onde o meu pai nasceu e passou a sua juventude ou onde os meus avós sempre residiram.

Os tempos passam e os nossos hábitos mudam, mas nada poderá apagar as nossas raízes. Por mais que algum de nós possa pensar os ventos de mudança farão invariavelmente com que a nossa Nave caia no esquecimento, cabe a nós fazer com que tal não aconteça.

Cabe a nós dar vida e movimento a este lugar onde estão escritas linhas da nossa vida e da nossa história. Escrevo este texto para todos vós para apelar à nossa capacidade de mobilização e unir-nos de forma a podermos contribuir por causas que tão bem fazem à Nave.

Recentemente, tive a possibilidade de conhecer o Centro de Dia da Nave que possibilita condições dignas e acolhedoras a todos aqueles que o frequentam.

Trata-se assim de um projecto que qualquer um de nós Navenses nos podemos e devemos orgulhar. Não sendo possível a presença de cada um de nós no dia – a – dia deste lugar com um espaço guardado no coração, podemos sim ajudar a fortalecer aquilo que assume tanta importância para o quotidiano da Nave e que presta um auxilio tremendo aos seus habitantes – nosso amigos e especialmente familiares.

Em Maio de 2008, presenciei na Festa de Santo Cristo um movimento na nossa aldeia como jamais houvera avistado. Tratou-se de um sinal claro que a Nave está longe de parar e que o seu povo por mais distante que possa estar, continua a demonstrar interesse e paixão por ela.

Pensei para mim que podemos e devemos continuar a demonstrar este interesse e paixão pela nossa terra, colaborando com aqueles que todos os dias marcam presença na Nave e ajudam os nossos. Uma simples contribuição pode fazer muita diferença para um Centro que ajuda a manter vivas as tradições, o convívio e as amizades da nossa terra.

Assim, seguindo o exemplo dos meus pais, decidi depositar mensalmente uma quantia na conta do Centro de Dia. Lanço o repto para que todos vós façais o mesmo, contribuindo de forma activa para a estabilização do Centro, que tanto bem faz pela terra de todos nós e consequentemente, tanto bem nos faz a nós.

Pensem neste repto... Pensem nos nossos amigos e familiares...Pensem na nossa Nave.”

Hugo Malcato
25 anos
Nascido em Lisboa

Faça a sua contribuição para a Associação Social de Idosos do Divino Santo Cristo da Nave
através da conta: 0035 0702 0002 0862 2301 3 (Caixa Geral de Depósitos)

22/03/2009

Amigos da Nave

O mês de Maio está próximo e logo com um fim-de-semana prolongado, coincidindo com o dia 3 de Maio, data da celebração da nossa grandiosa festa da Santa Cruz. Vamos viver mais um dia grande na nossa terra, avivando memórias passadas, momentos também de reflexão e preces, convívio com todos os que nos visitam.
Todos seremos poucos para encher a Capela do Santo Cristo, a Igreja Matriz (no Natal estava esplendorosa), as nossas ruas com a procissão, as nossas casas em convívio familiar, a praça ou o largo da Matriz para um pezinho de dança!...
Dentro em breve será encurtada a distância entre a Nave e "o resto do Mundo", quando o Aeródromo estiver a funcionar em pleno. FORÇA RAPAZES !... Força Tó Fernandes.
Que o empreendedorismo chegue à nossa terra por jovens empresários, que conhecem bem a região.
Talvez um dia a Nave esteja inserida num roteiro turístico. Motivos não faltam: casas senhoriais, três belas Igrejas, o Cruzeiro do Chafariz e as cruzes das Alminhas (5 caminhos). O mais recente monumento é o Senhor do Encontro, que parece abraçar a nossa terra. Todos com histórias de encantar.
A seguir virá o Turismo Rural com a recuperação de mais habitações, algumas delas a ruir. Tudo será bom para fixar mais gente na nossa terra.
E as grandes caçadas, como havia outrora? Faço um apelo ao Sr Rui Metelo, amante deste desporto, para que reanime esta actividade, já com tradição na sua família.

Maria Amélia Rosário